Plataforma SOS Mulher apoia mulheres vÃtimas de violência
Além de informações com os serviços voltados ao público feminino oferecidos pelo Governo de São Paulo, o portal também traz um link para acessar o aplicativo SOS Mulher, da PolÃcia Militar, que permite aos usuários cadastrados pedirem ajuda sempre que estiverem em perigo, por meio do acionamento de um botão localizado na própria ferramenta por apenas cinco segundos.
Uma ocorrência de risco será gerada automaticamente pelos Centros de Operações da PolÃcia Militar (Copom) do Estado, que terá prioridade de atendimento pela PolÃcia Militar.
O site SOS Mulher (www.sosmulher.sp.gov.br) tem orientações para que as mulheres saibam reconhecer, evitar e combater as diversas formas de violência previstas na Lei Maria da Penha – fÃsica, psicológica, sexual, patrimonial e moral.
Com vÃdeos informativos de aproximadamente um minuto, que podem ser compartilhados nas redes sociais e aplicativos de mensagens, especialistas estimulam o empoderamento feminino. Delegadas, promotoras, juÃzas, médicas, psicólogas e economistas, entre outras profissionais, participam da criação de conteúdo de forma voluntária.
Desde o seu lançamento em 2019, a plataforma SOS Mulher já teve cerca de 50 mil acessos e conta com 44 vÃdeos disponÃveis, com a participação de 16 especialistas. A ferramenta é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, com a Secretaria da Justiça e Cidadania, a Secretaria de Segurança Pública e o Fundo Social de São Paulo.
“O programa SOS Mulher está sob a nossa responsabilidade, na Secretaria da Justiça e Cidadania, e é focado no apoio à mulher em situação de vulnerabilidade e tem como base três pilares: segurança, saúde e independência financeira. A plataforma é um projeto que foi iniciado em março de 2019 pelo Governo do Estado de São Paulo com o lançamento do aplicativo que permite que as vÃtimas de violência doméstica peçam ajuda para polÃcia apertando apenas um botão do celular por cinco segundosâ€, ressalta Fernando José da Costa, secretário da Justiça e Cidadania.
“Na pandemia, muitas vÃtimas de violência doméstica tiveram de ficar isoladas com o agressor, o que infelizmente pode intensificar a rotina de hostilidade. Com o uso da tecnologia, buscamos levar apoio a essas mulheres que estão em relacionamentos abusivos, por meio de conteúdos de orientaçãoâ€, afirma Izabel Monteiro, Diretora Administrativo-Financeira da Prodesp.
Outra ferramenta importante que reforça a preocupação do Estado com a violência contra a mulher é o site da Delegacia Eletrônica – www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br, criado para a PolÃcia Civil, que permite realizar denúncias sem sair de casa. Além de fazer boletim de ocorrência online, as vÃtimas também podem solicitar medidas protetivas.
Aplicativo SOS MulherÂ
Desenvolvido pela PolÃcia Militar do Estado de São Paulo, o aplicativo possibilita que pessoas abrangidas por medida protetiva (como ordem de afastamento), determinada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, acionem o serviço de emergência 190 nos casos de risco à integridade fÃsica ou a própria vida, dispensando o contato telefônico.
Para isso, os usuários, devidamente cadastrados na ferramenta, devem apertar o botão disponÃvel no app por cinco segundos. Com isso, o atendimento será priorizado e a PM utilizará as coordenadas geográficas da pessoa, entre outros dados do seu cadastro, para encaminhar a viatura policial mais próxima para atendimento imediato à vÃtima. O app está disponÃvel nas plataformas Android e iOS.
Delegacia Eletrônica
Desenvolvido pela Prodesp à PolÃcia Civil, o site www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br possibilita realizar denúncias sem sair de casa. Portanto, apesar do atendimento presencial prosseguir normalmente nas 138 DDMs (Delegacia de Defesa da Mulher) do Estado, as mulheres que sofrem violência doméstica conseguem fazer o boletim de ocorrência e solicitar medidas protetivas de forma online.
Além disso, a ferramenta também permite notificar pela internet, roubo ou furto a residência, estabelecimento comercial, carga, crimes contra o consumidor, ameaça, estelionato, entre outros, que antes eram relatados apenas presencialmente.